Sunday, March 31, 2013

Relações Amorosas dignas da 7ªArte

Eis uma pergunta que pessoas como eu se perguntam a si próprias depois de conhecerem um pouco mais do mundo das relações amorosas: devo aspirar ao conto de fadas ou contenho a minha imaginação e contento-me com o que recebo, porque os contos são o que são?
Bem, na minha ironicamente vasta experiência, aquilo que tive foi mais parecido com a segunda opção e agora que faço uma retrospectiva de todas as situações, penso sinceramente que eu tentei sempre tornar o mundo um conto de fadas para a pessoa que nesse momento me era tão importante, e que talvez por isso estivesse a dar demais.
Apresentei agora o meu medo (recém adquirido) numa relação, dar demasiado de mim para depois só me desiludir e ter de me esforçar para fazer "regeneração celular" de tudo em pouco tempo. este é talvez o maior desafio, porque sou do tipo de pessoas que não se deixa ficar triste durante muito tempo.
Podia deixar-me ficar e o tempo curaria mas estou convencida que a depressão nestas situações é um vicio, e mais difícil será deixá-lo se o alimentar-mos.

Apesar disto, ambicionem alguém que lhes dê o conto de fadas! Afinal de contas o problema não foi eu dar demais mas sim não receber em troca.

Friday, March 29, 2013

Karma, Deus e Cepticismo

Supostamente todos estamos abrangidos pelo Karma, em teoria faz sentido porque indica o equilíbrio do universo. A natureza dá (yang) e retira (ying) para que não haja excesso ou escassez é por isso que temos um mundo repleto de situações perfeitas, podemos então considerar que a natureza funciona como karma. 
Mas quando pensamos no homem fico céptica, porque na minha curta vida já vivi, assim como tantos outros, situações que contrariam fortemente esta teoria que na prática seria fantástica.
Deus (ou ser das alturas todo-poderoso) é outro que se de facto existe, foi de férias e se "esqueceu do fogão ligado" e que quando voltar vai ter que enfrentar a casa e os pertences, estes por sua vez, vão estar: alguns seriamente danificados, outros perdidos e ainda os que só precisam de algum tratamento.
De facto hoje acordei mais revoltada com o mundo do que é habitual, apercebi-me de mais uma destas situações em que fazia falta uma teoria fantástica ou uma mãozinha de alguém com poder.

Wednesday, March 27, 2013

Coisas duvidosas

O que significa tamanha incerteza demonstrada pelo NoB?
Será que ainda me ama ou será só a cobardia que o prende neste últimos fios que ainda nos ligam?
Se for o último caso eu só sofro com a esperança, porque girei o meu mundo e corri enquanto o girava para mais tarde por um travão a fundo, triste com a dor de burro (aKa, cansaço) do NoB.
Agora estou tonta, mas sinto saudades de correr...

Tuesday, March 26, 2013

Tale of a ignorant vet wannabe

Quando entramos num zoo deparamo-nos constantemente com placas de aviso, umas para ter atenção às cercas, outras para ter atenção ao lixo, mas a maioria diz: "Não provoque os animais" e "Não alimente os animais". Ora, tendo isto uma razão de ser, nesse mesmo dia já tinha repreendido uma pessoa nesse sentido e, quando me deparo com uma cena que infracionava ambas as placas ao mesmo tempo contive-me e olhei para um dos babuínos encarcerado na jaula, para minha surpresa este não se encontrava minimamente expectante pela perspectiva de receber comida. A expressão que este apresentava era comparável com a das pessoas que padecem de uma doença, agora muito em voga, chamada de depressão e quando um colega se lhe juntou observaram-se as diferenças, o primeiro, muito enfezadito, estava dolorosamente apoiado sobre um cu inchado com a perna traçada como meio de evitar a tensão e, o segundo apresentava-se de perna aberta totalmente descontraído enquanto executava movimentos bucais copiosos de volta de um caroço não identificado.
É então que começo a aplicar os meus conhecimentos difusos de medicina veterinária e, relembro uma aula de anatomia em que se mencionou gato, cão e dificuldade de excreção das glândulas anais na mesma frase. E eu real ignorante na matéria, concluo que só pode ser isso! porque não sei mais nada que se aplique...
Ou será que toda a infelicidade se devia à grade?

How to recover from a fall


Cada pessoa tem os seus "tropeções" na realidade. Após a queda deve-se apanhar todas as coisas que se deixou cair se não corre-se o risco de alguém não reparar e pisar o que já não está em bom estado.