Bipolar? sim, não

Apercebi-me agora que quem ler os meus post todos de seguida deve pensar que sou bipolar xD não, felizmente não me calhou essa na rifa fiquem descansados, a este tipo de reacção chama-se intempestividade e foi causada por diversos factores.

Getting into knowing someone

Hoje estou a escrever porque sinto um novo tipo nervosismo, já não sentia este à algum tempo xD. Vou conhecer um rapaz, e sim acho-o giro e faz-me rir. Ontem quando um amiga minha falava com ele a minha cara era de aborrecimento misturado com um bocadinho de ciume :P era uma conversa normal ja agora, simplesmente ela estava-se a rir mais que eu.

Portanto, vamos ver como isto corre! Happy face! só tenho medo de não conseguir fazer transparecer a minha personalidade com a pressão. O meu pensamento concentra-se em: "tu és uma pessoa extremamente sociavel, só tens de agir como em todas as colónias e na escola".

Desejem-me sorte pessoal, que depois da semana de azar que tive, envolvendo queimaduras, ex-namorados totós, quedas aparatosas e desastres de água + electrónica, bem que preciso.

BAHHH

Again, porque é que me dou ao trabalho de conhecer pessoas se depois dá no que dá?
Caro, Miguel Esteves Cardoso eu tirava esse adjectivo porque não estou a ver lindeza nenhuma!
Acho que esta foi a gota final que invocou o som de uma longa maratona, depois quando chegar ao fim esperemos que seja "quem ri por último ri melhor..." porque juro que estou a perder o sentido da vida (outra vez -.-').
Nem sequer sou quem costumava ser, e cada tiro significa menos sangue para sarar. Quit!

Compensações saudáveis...

Na última quinta-feira deparei-me com uma situação complicada, todas as séries que estava a seguir acabaram! Foi um sentimento de caca, porque ocupo grande parte do meu tempo livre assim... (e às vezes até o que não era livre... xD). Portanto, fiquei com mais tempo livre e, geralmente quando uma pessoa tem mais tempo livre é nesse tempo que deprime... Bah! 

E então o que é que eu decidi fazer? Arranjar amigos! Pena é ser da forma mais creepy que há (NET), don't worry eu não digo nada explicito e eles também não e assim nos mantemos (tive demasiadas aulas sobre protecção na internet para agr não usar né?). 

Good point in this situation- ando a rir-me buuuuuuuué.

Bad point in this situation- não posso descurar os estudos!

O dia de hoje vai ser dedicado ao estudo... sorry Creeper you will miss me today xD.

Ps- se estiverem interessados, as séries que eu tive a ver são:

-The Vampire Diaries (não se preocupem não é como o crepúsculo)

-Pretty Little Liars (a história é diferente da Gossip Girl...)

-Spartacus (esta acabou de vez - sad face)

-The Walking Dead

-Glee!

(eu sei, eu sei, ainda vão haver novas seasons mas isso demora uma eternidade!)

Como lidar com bêbados

Ontem fui assistir ao concerto do Sean Paul na semana académica e, como é típico, as pessoas estavam notoriamente embriagadas em massa.
Eu confesso que tenho um sério problema com bêbados, simplesmente não consigo aturá-los! E portanto, quando um deles me despejou cerveja ombro abaixo eu viro-me para o negrito, que envergava um chapéu da Jamaica, e pergunto, calmamente, se ele vai ter mais cuidado ou se é preciso que eu o lembre de um modo mais violento. Ao que ele nem responde, de tão afectadas que estavam as suas capacidades mas, sendo assim, o amigo decidiu socorrê-lo,  o sujeito desta vez com um gorro que cobria o cabelo loiro e um dos olhos azuis eléctricos pergunta-me: "se eu sou racista".
Respirei fundo e concentrei-me no concerto ignorando o par, mas
ele insistiu em que eu respondesse à pergunta- " Não, não sou! Se quiseres também te bato a ti!"
Ri-se e diz que eu sou lixada. Talvez, que acham?

(já agr tb apanhei um apaixonado, primeiro por mim e depois por umas outras 5 raparigas)

Fried Mind - Free Mind (strange mind)

O outro dia enquanto falava com um conhecido ainda desconhecido ele chamou-me de frita. Fiz-me de desentendida, simulando um "hã" com um sobrolho carregado, o outro a apontar para a linha de cabelo e a boca semi-aberta com trejeitos de estupidez. Acrescentei ainda "mas com óleo, azeite, banha?"
Ao que o WeeChef responde "És uma frita ao natural!".
Eu percebo, é que por entre os acessos de egocentrismo irónico,  as conversas rotineiras interrompidas com músicas que algumas palavras me suscitam, as conversas sem nexo devido a palavras atropeladas na autoestrada da minha mente e a bolha de descontracção que me envolve nesta cidade maratonas, eu devo parecer de facto uma LOUCA.
E porque não? I Like It!

(Mas também assumo, hoje em dia é uma loucura ser-se como se é.)

Já faz doer as bochechas

Eu vivo o mundo sem influenciar ninguém, poucas são as pessoas que perguntam onde estou por sentirem a minha ausência e à excepção da minha família (único sitio onde estou verdadeiramente em paz) não há quem me dê periodicidade em relação a outros. Terei de me resignar a ficar para segundo plano.
Até sei de onde estes sentimentos vêm, estou perdida com a falta desse amor falso e no entanto devido a ele não sei como me hei-de relacionar com alguém, já não sinto vontade de confiar.

             Here i am. 

             Just living my life, 

             has happily has i can.

Tale #1

Há um café na rua Fontes Pereira da baixa lisboeta chamado "La Rochelle", todos os pequenos detalhes desde o bordado da toalha de mesa até à janela com um cortinados de chita a cobrir os canteiros de rosas que pendem para a rua transmitem hospitalidade e tranquilidade.
Está agora um rapaz a dirigir-se em passo de corrida para a porta, é natural, ele é o empregado e já passam 20 minutos da sua hora de entrada. Quando ele entra a sr. Arminda uma bolinha vestida de cetim, espeta o dedo gorducho com a aliança estranguladora e comprime os lábios em sinal de aviso, ao qual ele não faz caso apressando-se a vestir a farda laranja e o avental verde para ficar com o aspecto de laranjinha. Para completar o traje coloca um chapéu ridiculamente parecido com os da tropa para a sua cor condizente com a farda e respira fundo.
Ao virar-se para o balcão fá-lo no timing prefeito para ver uma entrada em câmara lenta. A rapariga de que se fala tinha estado havia 5 minutos cá fora a apreciar o edifício (ou então a decidir se entrava) e estendia agora a mão que vestia uma luva branca de elástico no pulso para a maçaneta puxando-a e colocando um pé na ombreira da porta, hesitou novamente e entrou.
Finalmente rapariga!, o rapaz ficou ainda uns trinta segundos sem a capacidade de respirar porque o coração não batia!
Uma vez lá dentro sentou-se ao balcão e começou a retocar o batom vermelho garrido que ficava tão bem com o look que hoje trazia. Desde a cara emoldurada pelos caracóis semi-cobertos por uma boina branca, aos sapatos pretos de fivela, passando pelo vestido preto rodado aqui estava um conjunto para derreter corações.
O rapaz aproxima-se dela lançando um sorrido enviesado que só lhe acentuava as rugas de felicidade em torno dos seus olhos cor de avelã e dirige-lhe um "deseja alguma coisa?" a rapariga cora um pouco pelo galanteio e responde, ao que o rapaz se afasta para proceder à realização do pedido.
Ela segue os seus movimentos com os olhos disfarçando o atrevimento pela cabeça baixa e quando o rapaz volta com uma chávena e um saco aproveita para o olhar no olhos e dizer obrigado.
Surgiu um problema, ambos ficaram presos no olhar um do outro e agora a chávena ressaltou em direcção ao chão. E aí é que o verdadeiro rubor atinge a face de ambos, enquanto a rapariga lhe pede desculpa e ele tenta desculpá-la.
Ela agarra no saco e saí com a promessa de voltar ao que o rapaz responde um com um sorriso resplandecente, sai do café e dirige-se então para um velho vagabundo que está sentado na esquina ali perto e entrega-lhe o saco.
Oh! espera, esse velho sou eu!
- Obrigado menina, deus a abençoe!
- Não tem de quê! até amanhã António.