O tipo de personalidade que tenho é o que me permite ultrapassar algumas situações mais complicadas que surgem na vida, estou a falar da característica que na minha opinião a marca que é o positivismo.
Embora isto me ajude por vezes penso que as pessoas me acham insensível, sei que a minha reacção não é de todo a esperada pela "sociedade" e portanto a grande questão é se neste ponto deveria mudar quem sou eu ou se as pessoas se devem moldar a mim como na maioria das situações em que esta pergunta surge mais frequentemente.
Esta pergunta surgiu-me recentemente quando o meu UltraWarrior foi diagnosticado com algo incurável, que lhe somará poucos mais meses de vida aos seus 71 anos, e a minha reacção de coração apertado não perdurou, como a das pessoas que me rodeiam a quem é o suposto este sentimento ser comum.
A morte é algo a que não se pode fugir, isto é um facto com que contacto quase diariamente por diversas formas. Portanto, será que a minha abordagem não será a mais correcta? Dar o melhor deste mundo à pessoa que vai partir. Chorar só pela saudade e fazer os possíveis por a lembrar com um sorriso. Afinal de contas o que o UltraWarrior fez de melhor foi alegrar a nossa vida com a sua presença e duvido que ele quisesse o nosso luto.
Concluíndo, sinto-me mal por ter uma outra perspectiva em que o luto se faz a a recordar as coisas boas da pessoa e em que durante o tempo restante se deve viver o melhor possível, mas percebo o medo que a morte representa para a própria pessoa. Can you blame me?
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